Parece impossível mas é a mais pura verdade: apesar de todas as ferramentas que hoje temos para medir qualquer coisa, não sabemos quanto CO2 as nossas florestas estão a armazenar. Sem um mapa claro de toda a vegetação, os cientistas não podem medir de forma precisa quanto CO2 verteria para a atmosfera se alguém cortasse uma floresta inteira. Ou quanto carbono seria sequestrado se a replantássemos.
Para que estas estimativas sejam mais sólidas, a agência norte-americana NASA está a criar a primeira visualização exaustiva de todas as florestas do globo, utilizando satélites e lasers. Assim, um satélite envia um pulso de luz desde o espaço até à superfície da Terra, onde passa através da floresta. Depois, uma pequena fracção desta luz – “pulso de retorno” – reflete de volta para o satélite.
O tempo que este pulso de retorno demora em regressar ao satélite é a medida de quão longe ele viajou. Ou seja, podemos medir a altura do objeto refletivo pelo pulso até 90 centímetros de precisão. Por outro lado, dependendo do tipo de material refletido, o sinal altera-se – assim, se o pulso de luz encontrar árvores com folhas ou troncos, a informação é redirecionada para o satélite.
Esta informação ajudará os cientistas a visualizar as subtilezas das variações da arquitetura das nossas florestas. E com 16 mil milhões de pulsos enviados do satélite, todos os anos, os cientistas podem finalmente ter dados suficientes para medir a biomassa das árvores do mundo – e saber quanto carbono contêm.
Segundo o Grist, o projecto chama-se GEDI (Global Ecosystem Dynamics Investigation) e deverá ser lançado em 2018.
Para que estas estimativas sejam mais sólidas, a agência norte-americana NASA está a criar a primeira visualização exaustiva de todas as florestas do globo, utilizando satélites e lasers. Assim, um satélite envia um pulso de luz desde o espaço até à superfície da Terra, onde passa através da floresta. Depois, uma pequena fracção desta luz – “pulso de retorno” – reflete de volta para o satélite.
O tempo que este pulso de retorno demora em regressar ao satélite é a medida de quão longe ele viajou. Ou seja, podemos medir a altura do objeto refletivo pelo pulso até 90 centímetros de precisão. Por outro lado, dependendo do tipo de material refletido, o sinal altera-se – assim, se o pulso de luz encontrar árvores com folhas ou troncos, a informação é redirecionada para o satélite.
Esta informação ajudará os cientistas a visualizar as subtilezas das variações da arquitetura das nossas florestas. E com 16 mil milhões de pulsos enviados do satélite, todos os anos, os cientistas podem finalmente ter dados suficientes para medir a biomassa das árvores do mundo – e saber quanto carbono contêm.
Segundo o Grist, o projecto chama-se GEDI (Global Ecosystem Dynamics Investigation) e deverá ser lançado em 2018.