Pelo segundo ano consecutivo, a economia global cresceu sem a correspondente subida das emissões de gases com efeito de estufa, terminado uma tendência com quase dois séculos e acabando com um dos mitos ligados às alterações climáticas: reduzir as emissões não implica diminuir o nosso atual nível de vida.
Segundo a Agência Internacional de Energia, sediada em Paris, o dióxido de carbono na atmosfera permaneceu em níveis idênticos pelo segundo ano consecutivo, em 2015, apesar do crescimento do PIB global. Desde que a energia é um ingrediente primário da atividade econômica, há quase 200 anos, as emissões de CO2 estão sempre associadas ao crescimento do PIB. Até agora.
Assim, o relatório de ontem explica que, desde 2013, o crescimento do PIB global e o consumo de energia estão a separar-se. As emissões de CO2 têm-se mantido idênticas – 32.000 milhões de metros cúbicos em 2014 e 2015. Se a tendência continuar, avança o Quartz, seria um sinal de que o mundo está a conseguir controlar as emissões, que os cientistas dizem ser a principal razão para as alterações climáticas.
Nos últimos 40 anos, por outro lado, as emissões não cresceram em quatro ocasiões, sendo que três delas correspondem a períodos de estagnação ou decréscimo da economia global. Nos últimos dois anos, porém, o PIB global cresceu 3,4%, (2014) e 3,1% (2015).
Uma das principais razões para a estagnação das emissões de gases com efeito de estufa é a queda destas nos Estados Unidos (2) e China (1,5%), ambas alicerçadas pela diminuição do consumo de carvão, o combustível fóssil mais poluente.
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Segundo a Agência Internacional de Energia, sediada em Paris, o dióxido de carbono na atmosfera permaneceu em níveis idênticos pelo segundo ano consecutivo, em 2015, apesar do crescimento do PIB global. Desde que a energia é um ingrediente primário da atividade econômica, há quase 200 anos, as emissões de CO2 estão sempre associadas ao crescimento do PIB. Até agora.
Assim, o relatório de ontem explica que, desde 2013, o crescimento do PIB global e o consumo de energia estão a separar-se. As emissões de CO2 têm-se mantido idênticas – 32.000 milhões de metros cúbicos em 2014 e 2015. Se a tendência continuar, avança o Quartz, seria um sinal de que o mundo está a conseguir controlar as emissões, que os cientistas dizem ser a principal razão para as alterações climáticas.
Nos últimos 40 anos, por outro lado, as emissões não cresceram em quatro ocasiões, sendo que três delas correspondem a períodos de estagnação ou decréscimo da economia global. Nos últimos dois anos, porém, o PIB global cresceu 3,4%, (2014) e 3,1% (2015).
Uma das principais razões para a estagnação das emissões de gases com efeito de estufa é a queda destas nos Estados Unidos (2) e China (1,5%), ambas alicerçadas pela diminuição do consumo de carvão, o combustível fóssil mais poluente.
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