Banda larga fixa: ao exceder a franquia, a operadora poderá reduzir a velocidade ou até mesmo bloquear a conexão
Após intensa campanha nas redes sociais contra a decisão das operadoras de começar a limitar a navegação dos usuários na banda larga fixa após o uso de dados chegar a um limite mensal, o Ministério das Comunicações enviou nesta quinta-feira, 14, um ofício à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitando que o órgão adote medidas para que as empresas respeitem os direitos dos consumidores e cumpram os contratos vigentes.
No documento divulgado pela pasta, o ministro André Figueiredo diz acompanhar com preocupação as notícias de que as teles pretendem acabar com os planos ilimitados na banda larga fixa e estabelecer limites de uso mensal, como ocorre no serviço de internet móvel 3G e 4G.
Ao exceder a franquia, a operadora poderá reduzir a velocidade ou até mesmo bloquear a conexão.
"Nós sabemos que existe uma previsão regimental da possibilidade de limitar essa franquia, mas contratos não podem ter uma alteração unilateral. A Anatel precisa tomar ações que protejam o usuário", afirmou o ministro.
Além das reclamações de usuários nas redes sociais que propõem até mesmo o boicote às teles, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) lançou na quarta-feira, 13, uma petição online contrária à decisão das empresas.
A campanha, que é feita dentro do site da entidade, busca assinaturas de usuários do serviço para fortalecer uma ação judicial contra as operadoras movida em maio de 2015.
A polêmica começou em fevereiro, quando a Telefônica Vivo anunciou o limite para os novos clientes a partir de janeiro de 2017. A NET e a Oi já preveem a franquia nos contratos, mas ainda não restringem o serviço.
A TIM é a única que não adota o limite de dados para banda larga fixa.
Após intensa campanha nas redes sociais contra a decisão das operadoras de começar a limitar a navegação dos usuários na banda larga fixa após o uso de dados chegar a um limite mensal, o Ministério das Comunicações enviou nesta quinta-feira, 14, um ofício à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) solicitando que o órgão adote medidas para que as empresas respeitem os direitos dos consumidores e cumpram os contratos vigentes.
No documento divulgado pela pasta, o ministro André Figueiredo diz acompanhar com preocupação as notícias de que as teles pretendem acabar com os planos ilimitados na banda larga fixa e estabelecer limites de uso mensal, como ocorre no serviço de internet móvel 3G e 4G.
Ao exceder a franquia, a operadora poderá reduzir a velocidade ou até mesmo bloquear a conexão.
"Nós sabemos que existe uma previsão regimental da possibilidade de limitar essa franquia, mas contratos não podem ter uma alteração unilateral. A Anatel precisa tomar ações que protejam o usuário", afirmou o ministro.
Além das reclamações de usuários nas redes sociais que propõem até mesmo o boicote às teles, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) lançou na quarta-feira, 13, uma petição online contrária à decisão das empresas.
A campanha, que é feita dentro do site da entidade, busca assinaturas de usuários do serviço para fortalecer uma ação judicial contra as operadoras movida em maio de 2015.
A polêmica começou em fevereiro, quando a Telefônica Vivo anunciou o limite para os novos clientes a partir de janeiro de 2017. A NET e a Oi já preveem a franquia nos contratos, mas ainda não restringem o serviço.
A TIM é a única que não adota o limite de dados para banda larga fixa.
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