Aumento da tecnologia nos carros obriga profissionais a se atualizar.
Independente do aumento ou queda na venda de carros, a profissão de mecânico está assegurada em um país como o Brasil, onde de acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) a frota de automóveis ultrapassa 85 milhões de unidades – um cálculo que envolve não apenas carros, mas motos, ônibus, caminhões e demais veículos.
Apesar dos números, o profissional que queira se manter vivo nesse enorme mercado precisa saber se atualizar e ficar por dentro das novas tecnologias que as montadoras utilizam em seus lançamentos. Quem diz isso é o engenheiro mecânico Durval de Moura Feitosa, um entusiasta quando o assunto é automóvel.
Criado praticamente dentro da oficina, onde via o pai trabalhar, ele foi morar na Alemanha com 19 anos, onde estudou engenharia mecânica e aprendeu muito do que sabe de conserto de veículos. “Foi lá que eu realmente entendi mecânica de automóveis. O Brasil tem muito pouco conhecimento. Se passar um pente fino, vão sobrar poucos mecânicos”, afirma.
Responsável por duas oficinas na cidade de São Paulo, em que trabalha faz uma década e onde nada acontece sem o seu consentimento, Durval diz que normalmente começa o diagnóstico do problema de um carro pelo motorista – procedimento auxiliado pelo advento da tecnologia.
“Hoje o sistema dos automóveis registra o que houve nos últimos 160 quilômetros rodados. É preciso entender como toda essa informatização funciona para não fazer como grande parte dos mecânicos, que entra num jogo de perguntas sem respostas”, afirma ele.
“Esse veio de duas concessionárias sem solução. Ele começa a vibrar quando atinge 90 quilômetros por hora e o painel vira uma árvore de Natal, com todas as luzes acendendo. E a solução era simples: um parafuso folgado que dava interferência na parte elétrica”, revela Durval, que credita a solução do mistério ao seu lado “eletricista de carro meio doido”.
A prova disso foi a criação de um aparelho que lida diretamente com a desmagnetização de veículos baseado em algo que ele já tinha visto na Alemanha – um diferencial cuja base é o tal conhecimento tecnológico apontado por ele como vital para a mecânica de automóveis. “Hoje não se resolve tudo só com a chave de fenda”, brinca.
Para se tornar bem sucedido a dica do engenheiro mecânico é gostar muito do que faz. Para ele esse é o combustível que vai levar um novato a estudar bastante eletrônica e correr atrás das soluções. “Quando você gosta quer resolver o problema a qualquer preço, não dá o braço a torcer e vai buscar informações onde puder”.
Fonte: Vagas
Independente do aumento ou queda na venda de carros, a profissão de mecânico está assegurada em um país como o Brasil, onde de acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) a frota de automóveis ultrapassa 85 milhões de unidades – um cálculo que envolve não apenas carros, mas motos, ônibus, caminhões e demais veículos.
Apesar dos números, o profissional que queira se manter vivo nesse enorme mercado precisa saber se atualizar e ficar por dentro das novas tecnologias que as montadoras utilizam em seus lançamentos. Quem diz isso é o engenheiro mecânico Durval de Moura Feitosa, um entusiasta quando o assunto é automóvel.
Criado praticamente dentro da oficina, onde via o pai trabalhar, ele foi morar na Alemanha com 19 anos, onde estudou engenharia mecânica e aprendeu muito do que sabe de conserto de veículos. “Foi lá que eu realmente entendi mecânica de automóveis. O Brasil tem muito pouco conhecimento. Se passar um pente fino, vão sobrar poucos mecânicos”, afirma.
Responsável por duas oficinas na cidade de São Paulo, em que trabalha faz uma década e onde nada acontece sem o seu consentimento, Durval diz que normalmente começa o diagnóstico do problema de um carro pelo motorista – procedimento auxiliado pelo advento da tecnologia.
“Hoje o sistema dos automóveis registra o que houve nos últimos 160 quilômetros rodados. É preciso entender como toda essa informatização funciona para não fazer como grande parte dos mecânicos, que entra num jogo de perguntas sem respostas”, afirma ele.
O trabalho
De acordo com ele trata-se de um mercado onde as novidades não param, muito por conta da necessidade das montadoras em conquistar novos clientes, e por isso todo detalhe é importante – como no caso do carro que ele avaliava no momento da entrevista.“Esse veio de duas concessionárias sem solução. Ele começa a vibrar quando atinge 90 quilômetros por hora e o painel vira uma árvore de Natal, com todas as luzes acendendo. E a solução era simples: um parafuso folgado que dava interferência na parte elétrica”, revela Durval, que credita a solução do mistério ao seu lado “eletricista de carro meio doido”.
A prova disso foi a criação de um aparelho que lida diretamente com a desmagnetização de veículos baseado em algo que ele já tinha visto na Alemanha – um diferencial cuja base é o tal conhecimento tecnológico apontado por ele como vital para a mecânica de automóveis. “Hoje não se resolve tudo só com a chave de fenda”, brinca.
O mercado
Questionado sobre o mercado atual Durval revela uma falta enorme de bons mecânicos. “Todas as oficinas que conheço precisam de profissionais e muitas estão até fechando. Como a maioria não se atualiza perde o cliente, afinal, ele não fica a vida inteira no mesmo carro. E sem conhecer o carro você perde o cliente”.Para se tornar bem sucedido a dica do engenheiro mecânico é gostar muito do que faz. Para ele esse é o combustível que vai levar um novato a estudar bastante eletrônica e correr atrás das soluções. “Quando você gosta quer resolver o problema a qualquer preço, não dá o braço a torcer e vai buscar informações onde puder”.
Fonte: Vagas
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